Todos nós. Todos talvez seja um
pouco de exagero. Quiçá haja uma ou outra exígua exceção. De uma forma ou de
outra, por bem ou por mal, sem querer ou com querer, sempre ou quase sempre,
temos algum débito. Sempre ou quase sempre, temos alguma dívida, alguma coisa
pendente, pequena ou grande, significativa ou insignificante, mesquinha ou
magnificente. Mas isso, a rigor, não tem a menor importância, pois o que conta
mesmo é a dignidade do dever cumprido. A mesma dignidade da mosca que voa
resoluta em direção à teia da aranha.
(em "Crônicas Anacrônicas" – Grotesca Filosofia
Mediocridade Sublime” (inédito))
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