balanço bambo na corda da mentira
à vontade sem sentimento de dúvida
ignoro essa coisa de consciência
todavia faço o tipo de pessoa tímida
lascivo por natureza
ciumento por insegurança
cobiçoso por desmesura
no festival social me fantasio com manto de monge
devoto a satã acendo velas a deus
meu bico não fica calado para uma boa maledicência
contudo bem depressa pego leve
quando ouço tilintar de esporas
nunca gozei das alegrias
que dizem desfrutar os amantes
na plenitude do amor
sem vergonha de sentir felicidade