ser eterno escravo do dever não permitir nenhum deslize
nem em refúgio imaginário
cumprir todos os compromissos
atento ao menor desleixo
policiar com rigidez a vontade
assim é como manda a sociedade
se senhor dessas peias o sangue voltar às veias
com ele a coragem de tolerar alguma falha
mesmo que já seja meio tarde
descobrir não há hora pra liberdade
seria quem sabe um gesto de bravura
abonador da vida suas dores e agruras