grotesco
afundando nas profundezas
de flutuantes enigmas
permanentemente
mantém seu espírito espúrio
arrogante
tornando presente todo mal
num rosto sombrio
amiúde
estampa olhar de desprezo
egoísta
voltando as costas ao mundo
ensimesmado pronto para o bote
incessante
se abriga sob a própria sombra
alma tensa
buscando ser generoso consigo mesmo
como desesperado derradeiro gesto
às vezes
tenta sorrir quase sempre com indiferença
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