para ouvir os espíritos malévolos
bando pairando no ar almas penadas
prontas pra penetrar meus alvéolos
no recesso do quarto escuro
ficam rente ao teto esvoaçando
sem alarde minha ruína tramando
enquanto me estendo na cama duro
da janela o assobio do vento na fresta
quem sabe não fosse um aviso de alerta
dos segredos da eiva que estou condenado
construir com eito malfeito quando acordado
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