ataca com sua matraca emperrada
a patroa da mal paga empregada
enquanto o barquinho dorme no porto
seguro na mão o leme que treme torto
do mocho acorda o moço com frio
por poucos segundos o agudo pio
do instante distante em desalento
veio em busca de lavor mais lento
por favor chega de tanto desamor
agora gozar livre da fratura a dor
pois não sabes que as sebes maduras
aturam as agruras das manhãs futuras
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