domingo, 10 de junho de 2018

Que

que este corpo outrora sempre tão entristecido
seja agora contemplado no que lhe resta ainda
ao menos com um pouco das benesses da alegria

que eu me livre de pensamentos em desalinho
ciência imprecisa comportamento em desatino
noites inimigas mal dormidas rosto envilecido

que eu ame agora sem ranço e amargura
seja amado em plenitude ímpeto e ternura

que eu esqueça de querer entender a incoerência
de como alguém diz amar usando prepotência

que do passado não me lembre mais de nada
e rápido seja também totalmente olvidado

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