domingo, 22 de fevereiro de 2015

PODER DE AUTOCRÍTICA

Se Deus, que é deus, deixou para julgar os homens somente no longínquo (e sempre adiado) Dia do Juízo Final, como é que eu — que sou apenas mais um insignificante mísero mortal — poderia me atrever a pretender julgar-nos, nós, imbecis insanos, aqui e agora, nesta limitada vida terrena tão curta e mesquinha? Eu? Cruz credo! Nem morto!

(em “Crônicas Anacrônicas – Grotesca Filosofia Mediocridade Sublime (inédito))

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