fracote aquele que chora
fingindo ter desencanto
as lágrimas inúteis de agora
farão falta pro futuro forçoso pranto
frívolo quem se deixa levar por ardente
desejo infiel mero sentimento vão
a esparsa volúpia hoje fantasia quente
mais adiante trará frigidez ao coração
fútil matraca eu falando até a voz ficar rouca
não adianta se você fica o bicho come se corre
ele pega melhor talvez se fechasse minha boca
fundo e escuro é o fim quando se morre
antes porém é preciso viver
ainda que se tenha de sofrer
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