domingo, 14 de janeiro de 2018

Estimado Manuel

assim eu quereria toda a minha poesia
que fosse como a sua eterna dizendo apenas coisas simples
que fosse contundente como a fome num estômago famélico
que tivesse a coragem do mato nas frestas dos muros e das calçadas
a pureza escondida atrás dos rostos encardidos das crianças abandonadas
a paixão dos amantes que se amam loucamente sem explicação
(13 de outubro)

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