Meu primo, que é
um excelente negociante, se instalou na capital e logo depois me instou a fazer
o mesmo argumentando que ali o dinheiro corria solto e até eu, com meus parcos
dotes comerciais, me daria bem. Recusei veementemente o convite. Minha alegação
foi simples. Aqui onde vivo, neste modesto vilarejo interiorano o dinheiro está
praticamente parado e assim mesmo eu não consigo pôr a mão nele, imagine então
num lugar onde ele corre solto.
(em “Crônicas
Anacrônicas – Grotesca Filosofia Mediocridade Sublime” (inédito))
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