domingo, 12 de julho de 2015

CAUTELA FINANCEIRA

         Meu primo, que é um excelente negociante, se instalou na capital e logo depois me instou a fazer o mesmo argumentando que ali o dinheiro corria solto e até eu, com meus parcos dotes comerciais, me daria bem. Recusei veementemente o convite. Minha alegação foi simples. Aqui onde vivo, neste modesto vilarejo interiorano o dinheiro está praticamente parado e assim mesmo eu não consigo pôr a mão nele, imagine então num lugar onde ele corre solto.


(em “Crônicas Anacrônicas – Grotesca Filosofia Mediocridade Sublime” (inédito))

Nenhum comentário:

Postar um comentário